quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Texto de 5º

O texto de quinta é assim: quando não estou no meu melhor dia produtivo de trabalho penso no que poderia estar me atrapalhando. Será o desanimo hormonal? Não, assim como qualquer mulher eu não tenho TPM. Então deve ser algum problema psicológico, o que me deixaria mentalmente perturbada?
De fato, até mesmo o barulho incessante dos meus dedos encontrando as letras no teclado de maneira raivosa me deixa triste. Penso então, o que poderia eu escrever que fosse útil, agradável, ou suportável à outra pessoa. Tudo bem se essa pessoa for eu. Posso sobreviver a minha autocrítica.
Afinal, quantos não passaram por um dia conturbado. Preciso somente me reconquistar. Que tal escrever uma poesia para mim mesma? Flores? Chocolate? Vou me mostrar inteligente e segura, mulheres gostam dessas coisas. Sempre admirei pessoas com atitude. Vou ligar para mim.
Chamar para sair, beber um vinho. Quem sabe assim eu goste mais de mim, por quem eu sou, e ou, pelo que eu espero que seja. A paixão vem sempre acompanhada da ilusão. Vou ser para mim hoje, o que nunca ninguém foi. Se não der certo? Tudo bem, vou dizer: “Não é você, sou eu”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Twitter não tem idade

“Nem só de jovens vive a internet”, ironias a parte, hoje o grande público das novas conexões não possuem faixa etária definida. Gabriel Priolli define isso muito bem em seu texto.
Ele ainda discorre um pouco sobre a importância em se manter conectado.
De fato, em minha humilde opinião, o que antes era modismo para fazer média com colegas, ou modo de criar novos amigos o Twitter é hoje um fator quase obrigatório na vida de um internauta.
Raro é encontrar alguém que ao menos nunca tenha acessado o Twitter de alguém. Para mostrar a força que esse novo meio tem, os jornalistas andam antenados nas palavras postadas ali. Fazendo dessa mídia uma fonte de pesquisa, e dados para a composição de matérias jornalísticas.
Não tão instantâneo como o MSN, nem tão divertido como o Orkut, o Twitter chegou para permanecer por mais um longo tempo na vida dos brasileiros, e comunicadores. Pelo menos até que um novo meio interativo apareça.

Jornal impresso: vai ter futuro?

O papel ainda é a melhor forma de arquivar informações. Se fosse para acabar com o jornalismo impresso, quando surgiu o primeiro indício de concorrência, ele não sobreviveria à era do rádio.

Novos meios de comunicação sempre irão aparecer, seja uma ferramenta de “menseger” nova, ou uma nova revista. Mas o jornal impresso tende a continuar em seu patamar, tendo lá suas mudanças de estratégia em vendas ou de edição.

Para brincar um pouco... Fotos do apagão no Brasil

em Belo Horizonte:
no Rio de Janeiro:

em São Paulo:









Questionamento...

Primeira questão: a colaboração ajuda ou atrapalha?

No jornalismo a colaboração sempre ajuda. Um dos lemas de quem trabalha em comunicação é: “não importa quem você é, mas quem você conhece”. E no mundo jornalístico é exatamente assim, o montante de fontes e contatos que estabelecemos ao longo da vida.
Outro ditado sobre jornal é: “jornalista não tem amigos, tem contato”. E esse é o fator negativo. Os mesmos princípios, que aproximam alguém, afastam. Já que dentro de uma redação existe muita colaboração, cada qual sabendo da pauta do outro. Ajudando em muitas vezes. Mas a amizade não é fortalecida com esse ambiente de trabalho.
No momento em que opiniões são feitas, as críticas “construtivas” nascem. E ninguém fica feliz ao escutar que não alcançou o máximo no seu trabalho. E isso interfere no fator pessoal da colaboração.
Porém, pessoas totalmente maduras, e seguras de si mesmas, conseguem sim ver no fim do caminha da colaboração um rastro que leva a amizade.


Segunda questão: internet venceu a barreira da credibilidade?

Como minha resposta pessoal: NÃO. A internet ainda não venceu a barreira da credibilidade. Mesmo que algumas estatísticas apontem o contrário, a pesquisa na internet só ocorre quando há várias restrições de conteúdo. E ainda sim as chances de se chegar a uma informação errada são grandes.
Quem nunca ouviu em resposta a uma pergunta não respondida, o famoso: digita no google? Mas justamente o maior site de pesquisa do nosso país está propicio a errar. Pois não depende unicamente dele as informações encontradas. Ele apenas redireciona sua pergunta a um site com conhecimento especifico, capaz de respondê-la. Mas sem definir a veracidade das publicações.
Embora, seja muito acessada, a internet ainda não passou pela fronteira de fontes seguras.

Internet: meio confiável?


Já discutimos a questão dos blogueiros, e o risco de uma pessoa que se acha jornalista publicar notícias de forma erronia. A discussão pode ser retomada, agora pelo viés da internet como um todo. Fatos que quase ninguém repara: as fontes de informações publicadas na net, dificilmente aparecem nos textos. Apenas sites de grandes veículos têm essa preocupação. Ainda sim estão propícios a erros.


Pela necessidade de publicações constantes, a internet acaba falhando no quesito: apuração. Exemplo forte disso, foi o caso da brasileira que disse ter sido agredida por um grupo racista na suíça. A barriga que o G1, e a globo – em geral, teve não só colocou em risco a credibilidade da emissora e do grupo de comunicação, como também gerou um problema diplomático entre os dois países.


Antes mesmo que fossem checadas, as informações relatadas pela brasileira, o site postou a certeza da agressão ressaltando ao máximo a preocupação e indignação da família da moça, que até então estava no Brasil, e não tinha ainda conversado com a possível vítima. Foram registradas opiniões de políticos, inclusive do presidente da república.


Com pouco mais de dois dias, a verdade veio à tona: não houve agressão. A moça era doente depressiva e havia inventado desde uma gravidez até uma violência que não foi sofrida. O site, e toda a equipe de jornalismo, tiveram que voltar atrás em suas primeiras informações e tentar abafar ao máximo seu erro de apuração. A pressa mais uma vez se fez inimiga cruel do jornalista.E a internet, embora rápida e coesa, não é a melhor fonte de pesquisa, quando o assunto é jornalismo.


O leitor é quem manda


Para quem o jornalista escreve senão o leitor –receptor? Ele é nossa fonte de pesquisa e nossa mira a ser atingida. A convergência das mídias deu a ele um poder ainda maior, do que nosso romântico jornalismo esperava. Agora ele comnada nossa opinião literalmente. Qualquer texto postado na internet, se torna alvo de críticas e opiniões, sejam estas positivas ou negativas.


Enfim, o receptor assumiu de vez um posto que sempre foi dele, de: editor chefe. Se uma matéria lhe agrada, às vezes, o elogio vem. Embora para eles o acrescimo que a leitura lhe fez, já é o agradecimento devido pelas palavras escritas. Agora se há um erro, que seja de digitação, ou por menor, a crítica vem na mesma intesidade de um erro de informação. Na maioria das vezes o leitor lhe condena mais pelo erro, do que seu próprio chefe.


E esse rigor tem um porquê. Os receptores, simplesmente, não sabem como é complicada a produção de uma matéria. Por mais banal que seja um tema, ou assunto, há sempre uma complexidade envolvida. O desejo de atingir o público alvo em tempo hábil, e ágil, é um dos motivos mais constante para o surgimento dos erros.


Mas também não é esse o valor da comunicação social? Todos em prol da maioria? Acredito em um futuro pleno em diálogo. Quando os comunicadores terão conversar sérias e sensatas com seus receptores, e haverá compreensão de ambos os lados. Afinal, ninguém gosta de errar.


Para ver ler uma outra opinião sobre essa relação, veja.